Museu Laboratório de Rochas e Minerais completa 20 anos

Em 1992 deu-se início ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do curso de Geografia do Câmpus Catalão (CAC) da Universidade Federal de Goiás (UFG). O projeto foi responsável pela implantação do Museu Laboratório de Rochas e Minerais. Já havia um acervo considerável trazido do Nordeste pelo professor Marcos Assis Pereira de Souza. Através de rifas e doações feitas pelos alunos foram feitas a bancada central e as prateleiras do museu. O professor Laurindo Elias Pedrosa e o técnico em geologia Geraldo Barreto, na época alunos e bolsistas, passaram um ano catalogando e estudando o acervo. O museu teve e ainda tem várias contribuições de outras áreas.

O professor Laurindo explica que hoje o museu conta com um acervo considerável contendo as doze classes de minerais, a classe de mineralóides, da paleontologia, um pequeno acervo de arqueologia e a história do lugar. Alunos de graduação, pós-graduação, mestrado, os demais professores e a comunidade educacional tem toda a condição de pesquisar sobre rochas e minerais. Conforme Laurindo, para ter acesso é preciso que se faça um comunicado por escrito e que leve seu quadro de horário ao departamento de Geografia . As visitas podem ser feitas de manhã, a tarde ou a noite.

 O professor explica ainda que foi utilizado como símbolo dos 20 anos do museu um material paleolítico vindo da África Central. E como atividade símbolo foi eleito o projeto Fósseis de Catalão desenvolvido pelo aluno bolsista Lindomar Antonio Gomes de Brito. O docente destacou que foi com grande satisfação que comemorou-se os 20 anos do museu, não apenas ao curso de Geografia, mas também porque faz parte do histórico de implantação e ampliação do Câmpus Catalão.