Comando de greve estudantil se reúne com direção-geral do Campus

A direção-geral do Campus Catalão (CAC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Diretório Acadêmico dos Cursos de Catalão (DACC) estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 21, com o objetivo de discutir diversas demandas de interesse da instituição e do movimento estudantil.

A inciativa de promover a reunião partiu dos próprios estudantes, por meio do comando de greve do segmento. No Campus Catalão, desde a última quinta-feira, 17, os docentes aderiram ao movimento grevista nacional desencadeado nas universidades federais. Solidários a causa dos professores, os alunos também desencadearam um movimento grevista, com o propósito de assegurar uma educação pública e de qualidade.

Durante a reunião, os estudantes trouxeram a direção-geral diversas demandas, dentre as quais a situação dos funcionários terceirizados do Campus Catalão, que segundo os alunos, possuem relações precárias de trabalho, sendo que neste aspecto foi orientado aos discentes que formalizassem a denúncia para que providências sejam tomadas por parte das instâncias responsáveis por fiscalizar contratos.

Outra demanda apontada pelos estudantes, se refere a alimentação, tanto no que se refere ao preço da alimentação fornecido pela Cantina da UFG, quanto ao funcionamento do Restaurante Estudantil (RU). No caso da Cantina, que é administrada por uma empresa terceirizada, os discentes questionam o aumento no valor da refeição e solicitaram a direção-geral do campus que fosse repassada ao DACC as informações acerca do contrato firmado entre a Universidade e a Cantina.

Já quanto ao RU, os alunos levantaram alguns pontos, tais como o funcionamento do Restaurante Executivo (RE) e o valor a ser cobrado pelas refeições. Conforme a direção-geral do campus, existe atualmente uma área dentro da planta do RU para funcionamento do RE, entretanto, no atual contrato, o funcionamento da área executiva não será licitada no momento.  Quanto aos valores das refeições, os preços deverão variar, com um percentual de alunos integralmente isentos e outros com valor subsidiado, a exemplo do que ocorre em diversas universidades brasileiras.

Quanto as bolsas estudantis, os discentes questionaram a ausência de assistente social efetivo no Campus Catalão, o que será resolvido tão logo o concurso público que já se encontra em andamento seja homologado e convocado para posse o candidato aprovado. Foi questionada também a carência de professores em diversos cursos, sobretudo Enfermagem e Ciências Biológicas, situação que se reflete também em outros campi da UFG e que deverá ser amenizada a partir de novas relações do número de professores/alunos, a serem implementadas pelo Ministério da Educação (MEC).