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UFG/Regional Catalão apresenta projeto Cães Comunitários

Por Bruno Oliveira_adm. Em 18/04/19 17:59. Atualizada em 18/04/19 18:09.

Projeto está aberto para consulta pública. Leia-o e dê sua opinião!

A Regional Catalão da UFG/ "UFCAT em implantação" lida, há alguns anos, com o crescimento da população canina nos Campus I e II. Gradativamente esta população canina foi crescendo provavelmente devido ao abandono dos animais nas imediações do campus, além da proteção e comida que encontram no espaço acadêmico.

Os cães que vivem na Regional Catalão podem ser considerados como cães comunitários, sendo aqueles que estabelecem “com a comunidade em que vive laços de dependência de manutenção, embora não possua responsável único e definido”. Neste sentido, a proteção à esta população canina é uma condição garantida por lei (ver Lei Nº 17.767, DE 10 DE SETEMBRO DE 2012), pois os animais têm direito à alimentação e a uma vida digna.

Prof. Cláudio, vice-diretor da Regional Catalão, aponta que “"o objetivo do projeto é fazer o controle da população canina, respeitando as leis de proteção aos animais, assim como os direitos da comunidade acadêmica a segurança e saúde”. Assim, em parceria com a Associação Protetora dos Animais de Catalão (ASPAC) (ver declaração), a Direção da Regional decidiu consultar a comunidade acadêmica para o desenvolvimento de um projeto que assegure o bem estar dos cães comunitários da Regional.

O projeto ficará disponível sobre consulta pública durante 20 dias para poder incorporar sugestões de melhoria por parte da comunidade acadêmica. Após isso, passará por aprovação das estâncias deliberativas da Regional, para então ser iniciado.

Com foco na lei que protege os cães comunitários, o projeto prevê a identificação, esterilização cirúrgica, registro e campanhas de conscientização. Além disso, prevê a adoção e/ou a preservação dos animais na comunidade em que vivem. " A eliminação dos cães, que para alguns poderia ser a saída, não condiz com os princípios éticos da Universidade brasileira, assim como é uma medida que não conta com amparo legal", ressalta o vice-diretor.

A execução do projeto será em parceria com clínicas e programas governamentais de controle de zoonoses, bem como a partir da mobilização da comunidade acadêmica. Leiam o projeto na íntegra (aqui) e deixem seus comentários e opiniões em nossa consulta pública no questionário (aqui). A consulta ficará disponível até 06 de maio. Participe!

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