Primeira Homenagem 35 anos

Homenagens marcam comemorações pelos 35 anos de Regional Catalão

Por Fábio Gaio. Em 16/02/18 09:17. Atualizada em 16/02/18 10:25.

Primeira atividade em comemoração ao aniversário da instituição, teve homenageados escolhidos pela comunidade universitária

Uma noite de histórias, homenagens e reconhecimentos. Assim foi o evento realizado nesta quinta-feira, 15, pela direção da Regional Catalão (RC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), em homenagem a pessoas que marcaram a história da instituição desde a década de 1980. Autoridades, comunidade universitária, familiares de homenageados e público em geral ouviram histórias de um tempo em que a universidade em Catalão era apenas uma proposta, que começou a ser consolidada com a assinatura do primeiro convênio entre UFG e Prefeitura Municipal de Catalão, em 1982.

O evento foi iniciado com a apresentação cultural do técnico-administrativo Tércio Rocha, no violino, acompanhado no teclado por Samuel Pinheiro. Os integrantes da mesa diretiva lembraram em suas falas, dos desafios de ontem e de hoje e reafirmaram a qualidade e o compromisso da universidade com Catalão e região. O representante do movimento estudantil, Isac Thavares da Silva, ressaltou a importância e o papel da universidade na formação de cidadãos. Para Thimóteo Pereira Cruz, do segmento técnico-administrativo, a contribuição de cada um foi e tem sido importante na construção da instituição. O diretor da Regional Catalão, Thiago Jabur Bittar, destacou a contribuição de todos ao longo dos 35 anos de história e afirmou que a homenagem é um reconhecimento pela colaboração de cada um. Já o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, salientou que Catalão está bem próximo de se tornar uma universidade autônoma, fazendo referência ao projeto de lei que tramita no Senado Federal e resumiu o momento de homenagens com a palavra gratidão, que se estende, para ele, desde a época do antigo câmpus avançado, até os dias atuais.

Primeira Homenagem 35 anos Hino Nacional

Momento de execução do Hino Nacional, tocado em violino e teclado por Tércio Rocha e Samuel Pinheiro

 

A professora Maria José Silva, autora da dissertação de mestrado "A (Re)construção histórica do Câmpus Avançado de Catalão", relembrou o início do processo de interiorização da UFG e afirmou que a iniciativa só foi possível e teve êxito, graças as parcerias locais, por meio de pessoas que abraçaram e viveram o mesmo sonho, a exemplo dos ex-prefeitos Divano Elias e Haley Margon Vaz e da ex-reitora da UFG, Maria do Rosário Cassimiro. Para Maria José, a sociedade que acompanhou a consolidação da universidade, acompanha hoje seu processo de autonomia, que virá com a criação da Universidade Federal de Catalão.

O ex-professor da UFG e ex-deputado estadual, Arédio Teixeira Duarte, um dos homenageados, lembrou que no início da década de 1980, Catalão vivia um isolamento político e econômico em relação a Goiânia, por conta de sua proximidade com a região do triângulo mineiro. O ex-professor, que assessorou o processo de interiorização da universidade, disse que a potencialidade econômica da região, sobretudo na atividade mineradora e industrial, foi o principal motivo para inclusão de Catalão no processo, que, anteriormente, contava apenas com Jataí, Firminópolis e Porto Nacional, hoje pertencente ao estado de Tocantins. 

Outro homenageado e detentor do título de mérito universitário, o ex-prefeito de Catalão, Haley Margon Vaz, contou sobre as dificuldades iniciais do processo, até o início do funcionamento dos primeiros cursos, em 1985. Para Haley, a história da UFG em Catalão será sempre contada e recontada, sendo também um exemplo de sucesso e perseverança, tendo em vista o crescimento da instituição. "Daqui a pouco teremos aqui a Universidade Federal de Catalão e ainda quero poder assistir a posse do primeiro reitor desta universidade", disse. 

Reitora da UFG na ocasião em que foi criado o antigo Câmpus Avançado de Catalão, Maria do Rosário Cassimiro, natural de Catalão e primeira mulher reitora de uma universidade federal brasileira, ressaltou que o objetivo da interiorização era fazer com que a universidade pudesse ir até a sociedade. Ela lembrou momentos de dificuldade e citou o fato do então câmpus, quase ter sido fechado. A professora, que também foi reitora da Universidade Federal de Tocantins, falou da sua alegria e sua satisfação em ver que os primeiros passos dados a 35 anos trás, hoje se demonstraram frutíferos, com uma universidade que orgulha Catalão e região. Foram homenageados: Antônio Adalberto da Silva (ex-motorista), Arédio Teixeira Duarte (ex-professor), Braz José Coelho (ex-professor), Divano Elias da silva (ex-prefeito, in memorian), Ênio Pascoal (ex-deputado estadual), Haley Margon Vaz (ex-prefeito), Maria do Rosário Cassimiro (ex-reitora), Maria de Fátima Bueno Pires (ex-servidora), Neusa Maria de Santana Evangelista (ex-servidora) e Maria do Rosário Bastista Rodrigues (ex-servidora).

Primeira Homenagem 35 anos Público

Parte do público que acompanhou a noite de homenagens

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